terça-feira, 3 de julho de 2012

Tartaruga rara morre em Galápagos

Uma tartaruga gigante, considerada a última de sua subespécie, morreu nas ilhas Galápagos, na costa do Equador, no último domingo, segundo informou o Parque Nacional local. A tartaruga chamada Lonesome George (George, o Solitário) tinha estimados cem anos e sua raça, a Chelonoidis nigra abingdoni, pode chegar aos 200. Sem ter gerado crias e na falta de um outro indivíduo conhecido, George foi considerado o animal mais raro do mundo. Ao longo de décadas, ambientalistas tentaram, sem sucesso, fazer com que a tartaruga de Galápagos se reproduzisse com fêmeas das ilhas. Autoridades do Parque Nacional da Ilha Pinta disseram que Lonesome George foi encontrado morto em sua cerca pelo homem que cuidava dele havia 40 anos, Fausto Llerena. A subespécie foi identificada na Ilha de Pinta pela primeira vez em 1972, por um cientista húngaro. Na época, acreditava-se que já estivesse extinta. A tartaruga, então, tornou-se parte de um programa de procriação no Parque Nacional de Galápagos. Depois de 15 anos em que ele viveu ao lado de uma tartaruga fêmea, Lonesome George acasalou, mas os ovos não eram férteis. O corpo do animal será conservado.


HOMENAGEM
O Parque Nacional Galápagos (PNG) anunciou que em memória da tartaruga-gigante, será feito um seminário internacional em Julho. A ideia é elaborar estratégia de manejo das populações desses animais nos próximos dez anos, com a finalidade de evitar que outras espécies também sejam extintas.

Thais Zilio
6ª série

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