Muitos de vocês certamente já
experimentaram os efeitos positivos de ouvir uma música que gostam, seja
enquanto trabalham, fazem exercícios ou estão tentando relaxar. Fica, porém,
uma pergunta: o que a ciência tem a dizer sobre esses efeitos?
O cérebro prefere música
clássica
Para descobrir, uma dupla de
pesquisadores revisou 155 estudos sobre a influência da música na neuroquímica
humana. “Nós encontramos evidências convincentes de que intervenções musicais
podem ter um papel na saúde”, destaca o professor Daniel J. Levitin, do
departamento de psicologia da Universidade de McGill (Canadá). “Mais importante
ainda, documentamos os mecanismos neuroquímicos
pelos quais a música tem um efeito em quatro domínios:
temperamento, estresse, imunidade e interações sociais”.
Como usar a música para
aumentar a capacidade mental
Certas músicas podem, segundo os
autores, elevar a produção de imunoglobulina A (um anticorpo essencial) e de
células brancas que atacam invasores como bactérias e germes. Além disso, ouvir
ou tocar música pode reduzir os níveis de cortisol (conhecido como hormônio do
estresse) e elevar os de oxitocina (ligado ao bem-estar) no corpo, melhorando o
humor da pessoa e facilitando interações sociais – o próprio hábito de se
reunir com amigos para ouvir música também poderia ser levado em consideração
nesse ponto.
Muitos de vocês certamente já
experimentaram os efeitos positivos de ouvir uma música que gostam, seja
enquanto trabalham, fazem exercícios ou estão tentando relaxar. Fica, porém,
uma pergunta: o que a ciência tem a dizer sobre esses efeitos?
Gabriela Demari Cipriani
8ª série